
Vê os nossos "powerpoints"...

segunda-feira, dezembro 10, 2007
Gravidez na Adolescência- pela APF
Gravidez na Adolescência
|
quinta-feira, março 29, 2007
quinta-feira, março 15, 2007
quinta-feira, março 01, 2007
domingo, fevereiro 18, 2007
terça-feira, fevereiro 13, 2007
DEIXA UM POEMA OU UMA CARTA DE AMOR
ternura
Desvio dos teus ombros o lençol,
que é feito de ternura amarrotada,
da frescura que vem depois do sol,
quando depois do sol não vem mais nada...
Olho a roupa no chão: que tempestade!
Há restos de ternura pelo meio,
como vultos perdidos na cidade
onde uma tempestade sobreveio...
Começas a vestir-te, lentamente,
e é ternura também que vou vestindo,
para enfrentar lá fora aquela gente
que da nossa ternura anda sorrindo...
Mas ninguém sonha a pressa com que nós
a despimos assim que estamos sós!
teia
Se da baba o insecto faz a teia,
se com choro porém não sei prender-te,
do céu, que era de cinza, direi verde,
e da terra e das lágrimas areia.
E da forma direi que foi ideia,
para que à noite o corpo não desperte.
Do perdido direi que não se perde
se ao menos nestes versos se encadeia.
Do cabelo, se louro, direi preto;
do amor que sofri direi soneto,
ante a luz tão corpórea que o invade...
Nas redes da ficção ficarás presa
e acordarás, mais tarde, na surpresa
de ser outra por toda a eternidade.
excerto dos Lusíadas
Tu, só tu, puro Amor, com força crua,
Que os corações tanto obriga
Deste causa à molesta(1) morte sua,
Como se fora pérfida (2) inimiga.
Se dizem, fero (3) Amor,que a sede tua
Nem com lágrimas tristes se mitiga(4)
É porque queres, áspero e tirano,
Tuas aras (5) banhar em sangue humano.
(1) preversa
(2) traiçoeira
(3) cruel
(4) alivia
(5) altares
amar
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui...além
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disse que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi p'ra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder...p'ra me encontrar...